Querido(a), você está desconfiado(a) de mim?

“Quem não é ciumento, não está apaixonado.” —Santo Agostinho
“Não podemos continuar juntos com mentes desconfiadas.” —Elvis Presley
O ciúme surge do desejo de ser valorizado(a) e do medo de não ser. Quando fundamentado em provas concretas, como a infidelidade de um parceiro, gera o chamado ciúme reativo, exigindo que se lide com a perda do relacionamento. Já o ciúme suspeito, baseado apenas na insegurança e não em fatos, é mais doloroso, pois cria incerteza e dificulta ações claras.
A ajuda de um psicólogo online pode ser crucial nesse processo, pois através da terapia online, você pode trabalhar a insegurança, que é o núcleo do ciúme suspeito. Este tipo de ciúme frequentemente resulta em comportamentos como vigiar o parceiro, espionar mensagens ou interpretar qualquer gesto como evidência de traição. Além de consumir energia emocional, cria um ciclo vicioso de desconfiança, onde suspeitas alimentam mais dúvidas e tensão.

A incerteza e a ambiguidade, aspectos centrais do ciúme, tornam a mente alerta, gerando sofrimento contínuo. Em relacionamentos paralelos, por exemplo, essa natureza inacabada intensifica o desejo e a frustração, já que o que se busca raramente é plenamente alcançado.
A desconfiança, como um tipo de profecia autorrealizável, molda a percepção da realidade e amplifica cada detalhe. Muitas vezes, é usada deliberadamente para chamar atenção, estimulando o parceiro a reafirmar o vínculo. Comparando, a “brincadeira” de provocar o parceiro por ciúme carrega incertezas similares ao ato de flertar, mas com consequências muito mais pesadas.
Ao final, é essencial lembrar que fortalecer a autoestima e a confiança pode transformar o ciúme em algo gerenciável. Trabalhar isso de forma profissional, com o apoio adequado, é fundamental para quebrar esse ciclo. Como uma nota leve, talvez imaginar o parceiro com alguém fictício e inatingível possa reduzir as tensões desnecessárias.